A 6.ª Conferência Ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa arranca hoje, em Macau, com o jantar de boas-vindas a todas as delegações.
Inicialmente prevista para 2019, a sexta conferência ministerial foi adiada para Junho de 2020, devido às eleições para a Assembleia Legislativa de Macau, mas com a pandemia da covid-19 acabou por não se realizar.
A abertura da Conferência Ministerial acontece na manhã de segunda-feira, dia em que será assinado o Plano de Acção para a Cooperação Económica e Comercial para o triénio 2024-2027.
Para terça-feira está agendada a conferência empresarial que vai juntar centenas de empresários da China e dos Países de Língua Portuguesa.
O Secretário-Geral do Fórum de Macau, Ji Xianzheng, garante que está tudo a postos para o encontro.
Abdú Jaquité, representante da Guiné-Bissau no Fórum de Macau, fala das expectativas do seu país para a Conferência Ministerial.
Cabo Verde também está com elevadas expectativas para a Conferência Ministerial, afirmou Nuno Furtado, representante daquele país lusófono no Fórum de Macau.
Nuno Furtado espera que o Plano de Acção a ser assinado na segunda-feira traga muitas novidades para os países lusófonos, particularmente para Cabo Verde.
Em Macau, Cabo Verde deverá assinar alguns protocolos com a China e com os países lusófonos presentes.
A Rádio Macau sabe que a Guiné-Bissau e a China estão em negociações para a assinatura de alguns acordos.
A importação da castanha de caju da Guiné-Bissau está sobre a mesa.
Sem fazer menção a esse possível acordo, Abdú Jaquité fala da necessidade do reforço da cooperação económico-empresarial.
Boa parte das delegações que participam na 6.ª Conferência Ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa já se encontra em Macau.
A delegação de São Tomé e Príncipe será liderada pelo vice-presidente da Assembleia da República, Abnildo Nascimento de Oliveira.
Cabo Verde e Timor-Leste serão representados a nível de vice-primeiro-ministro, os restantes países enviam a Macau os seus ministros da Economia, Comércio e Indústria.
De Moçambique virá a vice-ministra da Indústria e Comércio, da Guiné Equatorial o vice-ministro do Comércio, Indústria e Promoção Empresarial, do Brasil o secretário executivo do Ministério do Empreendedorismo.
A China far-se-á representar pelo vice-presidente do Comité Permanente da Assembleia Popular Nacional, Li Hongzhong, pelo ministro do Comércio, Wang Wentao, pela vice-ministra do Comércio, Guo Tingting, e pelo secretário para a Economia e Finanças, Lei Wai Nong.
Ouça a reportagem assinada pelo jornalista Nélio dos Santos